Passar alguns minutinhos “trocando uma ideia” com alguma inteligência artificial generativa já deixou de ser novidade para um grande número de pessoas. Faz dois anos desde que essa tecnologia chegou com força ao ambiente corporativo – e os impactos do ChatGPT, por exemplo, são significativos no mundo dos negócios.
E o Brasil está entre os países que mais utilizam o ChatGPT no mundo. De acordo com o primeiro levantamento divulgado pela OpenAI, o país aparece em terceiro lugar em uso semanal, atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia.
São cerca de 140 milhões de mensagens trocadas por dia, com forte presença de jovens entre 18 e 34 anos, sejam estudantes, profissionais em início de carreira e empresas que já incorporam a ferramenta ao seu dia a dia.
Esse cenário mostra a velocidade com que a inteligência artificial generativa deixou de ser novidade para se tornar parte do cotidiano corporativo. Nos dois anos desde o lançamento, o ChatGPT impactou profundamente a forma como as organizações operam.
Afinal, essa ferramenta tem sido utilizada desde a automação de tarefas à tomada de decisões estratégicas, passando por produção de conteúdo e até a forma como o setor de Recursos Humanos conduz processos de gestão de pessoas.
Mas o que realmente mudou nesse período de dois anos desde o lançamento e quais são os desafios que ainda estão no caminho? Não há respostas concretas, mas existem pontos que podemos discutir juntos sobre o tema.
Pensando nisso, o blog da RP Ponto elaborou um conteúdo para compreendermos melhor os impactos do ChatGPT no dia a dia do ambiente corporativo e do RH. Confira!
Alguns dos principais impactos do ChatGPT nas empresas
Na realidade, são muitas as mudanças que a inteligência artificial generativa trouxe para o ambiente corporativo. Mas dentre elas, podemos destacar:
Automação de tarefas: mais eficiência e menos custos
Um dos impactos mais imediatos do ChatGPT foi na automação de processos corporativos – e que bom, não é mesmo?
Atividades repetitivas, como atendimento ao cliente, geração de relatórios e até suporte a processos seletivos de RH, passaram a ser executadas com mais rapidez e eficiência.
Com isso, empresas conseguiram reduzir custos operacionais e liberar profissionais para funções mais estratégicas, elevando a produtividade em diferentes setores. Isso é ótimo para otimizar os processos.
Transformação na criação de conteúdo corporativo
A produção de conteúdo, seja em marketing, comunicação interna ou treinamento de colaboradores, também foi modificada. Afinal, o ChatGPT passou a apoiar a elaboração de textos, apresentações e materiais de apoio.
No RH, isso significa ter processos de onboarding, campanhas de engajamento e até descrições de vagas mais bem estruturadas e consistentes, sem sobrecarregar as equipes.
Mas lembre-se sempre de que a ferramenta ajuda, mas não é a resposta quando o assunto é produção de conteúdo. O toque humano é indispensável.
Apoio à tomada de decisões estratégicas
Outro ponto de destaque é o uso do ChatGPT na análise de dados. Ao integrar informações de diferentes fontes, a IA generativa ajuda gestores a identificar tendências, prever cenários e tomar decisões mais embasadas.
Na área de Recursos Humanos, isso pode significar desde mapear competências emergentes até identificar riscos de turnover, apoiando o planejamento de médio e longo prazo.
Mas quais são os desafios desses “impactos do ChatGPT”?
Apesar dos avanços, a adoção do ChatGPT trouxe também desafios importantes, que reforçam a importância de uma implementação responsável e alinhada às políticas de governança e compliance das organizações.
Entre eles, destacam-se:
- Precisão das respostas: a IA ainda pode gerar informações incorretas ou desatualizadas, exigindo validação humana;
- Privacidade de dados: o uso de informações sensíveis pede atenção redobrada para evitar riscos de vazamento;
- Vieses algorítmicos: modelos de linguagem refletem padrões presentes nos dados de treinamento, podendo reproduzir desigualdades ou preconceitos.
O futuro do ChatGPT no ambiente corporativo
Passados dois anos, o ChatGPT deixou claro que a tecnologia veio para ficar. Seu impacto irreversível já molda a forma como as empresas lidam com eficiência, inovação e gestão de pessoas.
Para o RH, precisamos pensar que o futuro da área passa pela capacidade de integrar inteligência artificial de forma ética e estratégica, equilibrando ganhos de produtividade com responsabilidade social.
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Aprendemos com a inteligência artificial generativa que a tecnologia pode ajudar (e muito) nos processos. E não é diferente para o controle de pontos!
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